O complexo dos campos de concentração de Auschwitz era o maior de todos os estabelecidos pelo regime nazista. Nele havia três campos principais de onde os prisioneiros eram distribuídos para fazer trabalho forçado e por longo tempo, um deles também funcionou como campo de extermínio. Os campos estavam a aproximadamente 60 quilômetros a oeste da cidade polonesa de Cracóvia, na Alta Silésia , próximos à antiga fronteira alemã e polonesa de antes da guerra, mas que em 1939, após a invasão e a conquista da Polônia, foi anexada à Alemanha nazista. As autoridades das SS estabeleceram os três campos principais perto da cidade polonesa de Oswiecim: Auschwitz I, em maio de 1940; Auschwitz II (também conhecido como Auschwitz-Birkenau), no início de 1942; e Auschwitz III (também chamado de Auschwitz-Monowitz), em outubro de 1942.
Acima: Entrada principal do campo de extermínio Auschwitz-Birkenau.
Similar à maioria dos campos de concentração alemães, Auschwitz I foi construído com três finalidades: 1) prender os inimigos reais e imaginários do regime nazista, e das autoridades de ocupação alemãs na Polônia, por um período indeterminado; 2) ter à disposição uma grande oferta de trabalhadores forçados para alocar aos empreendimentos das SS e relacionados à construção (e, mais tarde, produção de armamento e artigos de guerra); e 3) servir como local para a exterminação de grupos pequenos, de determinadas populações, conforme determinado pelas SS e autoridades policiais para manter a segurança da Alemanha nazista. Como a maioria dos campos de concentração, Auschwitz I possuía câmara de gás e crematório. Inicialmente, os engenheiros das SS construíram uma câmara de gás improvisada no porão do bloco de celas, o Bloco 11. Mais tarde, uma câmara maior e permanente foi construída como parte do crematório original, em outro prédio fora do complexo de celas.
Em Auschwitz I, os médicos das SS realizavam experiências “médicas” no hospital localizado no Bloco 10. Eram pesquisas pseudocientíficas em bebês, gêmeos e anões, além de fazerem esterilizações forçadas e experiências de hipotermia em adultos. O médico mais conhecido dentre eles era o infame Capitão das SS, Dr. Josef Mengele.
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