Uma névoa fina, úmida e salgada que paira sobre as cidades litorâneas e destrói cadeiras de praia, carros e portões de ferro. A maresia corresponde ao fenômeno de corrosão acelerado pela presença de sais em microgotículas (spray) de água do mar, explica Marcos Raggazzi, professor de Química do Colégio e Pré-vestibular Bernoulli, de Belo Horizonte. Esse spray é formado por milhares de gotículas de água do mar que contêm, além de água, sais dissolvidos, e sobem ao ar com o movimento das ondas. "A presença desses sais aceleram a formação da ferrugem, pois aumentam a condutividade elétrica do sistema", diz.
Para que algo enferruje, é necessário que átomos de ferro se unam ao oxigênio do ar, em uma reação química conhecida como oxidação. Isso ocorre quando alguma substância cria um caminho para que os elétrons dos átomos de ferro se liguem aos de oxigênio. Na ferrugem convencional, a água pura já cumpreesse papel. Com a maresia, o processo é acelerado pelos sais, que transporta os elétrons com mais facilidade.
A maresia ainda favorece o crescimento de mofo nos imóveis. Para evitar prejuízos, é indicado usar tintas especiais com fungicidas na fórmula, assim como colocar revestimentos antioxidantes em portões e grades. Nos carros, o ideal é nunca deixar áreas danificadas sem pintura e lavar sempre o veículo para remover o sal.
Para que algo enferruje, é necessário que átomos de ferro se unam ao oxigênio do ar, em uma reação química conhecida como oxidação. Isso ocorre quando alguma substância cria um caminho para que os elétrons dos átomos de ferro se liguem aos de oxigênio. Na ferrugem convencional, a água pura já cumpreesse papel. Com a maresia, o processo é acelerado pelos sais, que transporta os elétrons com mais facilidade.
A maresia ainda favorece o crescimento de mofo nos imóveis. Para evitar prejuízos, é indicado usar tintas especiais com fungicidas na fórmula, assim como colocar revestimentos antioxidantes em portões e grades. Nos carros, o ideal é nunca deixar áreas danificadas sem pintura e lavar sempre o veículo para remover o sal.










1. A gravidade não é uniforme:
2. A atmosfera foge:
3. A rotação não é constante:
4. Os cintos de Van Allen:Ao redor da Terra existem zonas de alta radiação – uma interior e outra exterior - denominadas cinturões de Van Allen (em honra ao seu descobridor) e situadas a uma altura de 3.000 e 22.000 km sobre o equador. Estes cinturões são formados por partículas de alta energia, sobretudo prótons e elétrons, cuja origem esteja provavelmente nas interações do vento solar e dos raios cósmicos com os átomos constituintes da atmosfera. A potência da radiação é tal que os cinturões são evitados pelas missões espaciais tripuladas, dado que poderiam aumentar o risco de câncer dos astronautas e prejudicar gravemente os dispositivos eletrônicos. Em 1962, os cinturões de Van Allen foram alterados pelos testes nucleares dos EUA no espaço o que provocou que vários satélites ficassem de imediato fora de serviço.
5. A Terra e a Lua distanciam-se:Desde há vários milhões de anos que a Lua está se afastando da Terra a um ritmo lento, mas constante. Os cientistas calculam que a taxa de afastamento é de uns 3,8 centímetros ao ano, o que em longo prazo chegará a levar a Lua até uma distância crítica. No entanto, os astrônomos acham que dentro de 5 bilhões de anos, quando o Sol se converterá numa gigante e vermelha atmosfera em expansão, provocará que o processo se reverta. A Lua voltará a aproximar-se da Terra e acabará por se desintegrar ao superar o denominado limite de Roche (18.470 quilômetros sobre nosso planeta) explodindo em mil pedaços e formando um espetacular anel, como o de Saturno, ao redor da Terra.
6. Marés na atmosfera:Ainda que o efeito seja quase inapreciável, uma variação de parcos 100 microbares, os cientistas comprovaram mediante detalhadas medições estatísticas que a força da Lua não só desloca os mares e a terra senão também a massa de ar que rodeia nosso planeta. Ainda que o movimento seja tão pequeno que mal supõe 0,01 por cento da pressão normal na superfície, o dado revela que o poder gravitacional da Lua é capaz de mudar muita coisa.
7. Um estranho "bamboleio":O denominado "bamboleio de Chandler" é o único movimento da Terra para o qual ainda não existe uma explicação convincente. Descoberto em 1891 pelo astrônomo Seth Carlo Chandler, trata-se de uma variação irregular no eixo de rotação da Terra que provoca um deslocamento circular entre 3 e 15 metros ao ano nos pólos terrestres. Sobre este movimento foram lançadas todo tipo de teorias, inclusive que causa o movimento das placas tectônicas, terremotos e erupções. Ou ainda que detona fenômenos como "El Niño" ou o aquecimento global. Em julho do ano 2000, uma equipe de cientistas estadunidenses anunciou que a causa do bamboleio estava nas flutuações de pressões no fundo do oceano. Segundo esta teoria, este movimento no fundo dos mares mudaria a pressão exercida sobre a superfície terrestre, e provocaria o estranho bamboleio dos pólos. Suas teorias ficaram no ar após que entre janeiro e fevereiro de 2006 laboratórios de todo mundo comprovassem que o movimento tinha cessado por completo, numa anomalia que ainda não souberam explicar.
8. A Terra é um grande circuito elétrico:Perfeitamente localizados a ambos lados do equador, a Terra dispõe de oito circuitos fechados de corrente elétrica que permitem a troca de carga entre a atmosfera e a superfície através de fluxos verticais. Em condições de bom tempo, os cientistas observaram um fluxo de carga positivo que se move desde a atmosfera para a Terra por causa da carga negativa de nosso planeta. Depois de anos de observação do comportamento das tormentas e as variações na ionosfera, a hipótese preferida hoje pelos cientistas é que este fluxo descendente de corrente positiva é contrária aos elétrons que são tranferidos à Terra durante as tormentas. Mesmo assim, ainda falta uma explicação plausível com relação a forma em que as variações na ionosfera afetam à formação de tormentas.
9. 30 mil toneladas de material cósmico caem a cada ano na atmosfera:Segundo dados do space.com, a quantidade de pó cósmico que cai a cada ano na Terra supera as 30 mil toneladas. A maior parte deste material procede do cinturão de asteróides situado entre Marte e Júpiter. Os fragmentos provem dos constantes choques entre asteróides e são arrastados para o interior do sistema solar. Uma boa quantidade deles estão entrando permanentemente em nossa atmosfera.
10. Os pólos magnéticos da Terra mudam constantemente de lugar:O campo magnético da Terra varia no curso de eras geológicas, é o que se denomina variação secular. Durante os últimos cinco milhões de anos efetuaram-se mais de vinte mudanças e a mais recente foi há 700 mil anos. Outras inversões ocorreram há aproximadamente 870 e 950 mil anos. Não se pode predizer quando ocorrerá a seguinte inversão porque a seqüência não é regular. Certas medições recentes mostram uma redução de 5% na intensidade do campo magnético nos últimos 100 anos. Mantido este ritmo, os campos voltaram a se inverter dentro de uns 2 mil anos.









